Mesmo sem a adesão dos professores, que decidiram na quarta-feira por não se somar ao movimento grevista, os funcionários ligados à Associação dos Servidores da UFSM (Assufsm) acreditam que nos próximos dias já se possa ter o tamanho da greve. Para hoje, os professores também devem parar, ainda que por um dia, porque eles se somam ao Dia Nacional de Paralisação. A data é um chamamento das centrais sindicais de todo o país.
Pela manhã, o Restaurante Universitário (RU), que conta com 50 servidores públicos, precisou remanejar funcionários para não prejudicar o atendimento na UFSM _ a tendência é que as atividades sejam suspensas. Habitualmente, são servidas quase 6 mil refeições por dia. Na Biblioteca Central, onde mais de 4,5 mil alunos passam diariamente, os servidores ainda cumpriram expediente ontem. Porém, nos próximos dias, a biblioteca, onde trabalham 42 servidores, deve fechar as portas.
Alfredo Lameira, coordenador geral da Assufsm, acredita que o movimento é de adesão constante e que a greve deve tomar forma na próxima semana. Ontem, houve uma assembleia para traçar caminhos e detalhar atividades de mobilização da categoria para a greve. "